FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS DÁ INÍCIO ÀS TURNÊS ESTADUAIS DA TEMPORADA 2013 COM REPERTÓRIO NACIONAL
Clássicos do repertório sinfônico nacional ganharão plateia especial neste mês. A Filarmônica de Minas Gerais dá início às Turnês Estaduaias da Temporada 2013 e a estreia será em Divinópolis, no Centro-Oeste, que recebe a Orquestra pela primeira vez. Sob regência do maestro Marcos Arakaki, a Filarmônica interpreta, no dia 21 de junho, às 20h, na Praça da Catedral, composições de cinco compositores brasileiros. De Carlos Gomes, apresenta O Guarani: Protofonia, de Claudio Santoro, Frevo, de Camargo Guarnieri, as obras Dança Selvagem e Dança Brasileira, de Heitor Villa-Lobos, as Bachianas Brasileiras nº4 e de Lorenzo Fernandez, o Batuque. O mesmo programa será apresentado em Araxá. Três anos após passar pela cidade, a Orquestra retorna, no dia 22 de junho, às 20h, no Teatro Municipal. Os dois concertos têm entrada franca.
Segundo o presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, o intuito é levar música sinfônica diversificada e de qualidade ao maior número de pessoas, contribuindo, assim, para a formação musical do público mineiro. “Ao levar a Orquestra às cidades do interior do Estado de Minas, o Instituto Cultural Filarmônica cumpre sua missão de empreender todos os esforços para que as pessoas tenham acesso à música sinfônica e se beneficiem de sua força unificadora e emancipadora.”
A apresentação em Divinópolis conta com o apoio cultural da Prefeitura da cidade. Em Araxá, o concerto é apresentado pela CBMM por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O maestro Marcos Arakaki
Marcos Arakaki é natural de São Paulo. Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista (Unesp, 1998), concluiu seu mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts em 2004, com apoio da Fundação Vitae.
Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e I Prêmio Camargo Guarnieri, realizado pelo Festival Internacional de Campos do Jordão, em 2009.
Arakaki vem dirigindo importantes orquestras brasileiras, como as sinfônicas dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte e Paraíba, a Petrobras Sinfônica, as sinfônicas de Campinas, da USP, a Orquestra de Câmara da Osesp e a Orquestra Experimental de Repertório. No Exterior, dirigiu orquestras nos Estados Unidos, México, Argentina, Ucrânia e República Tcheca.
Realizou turnês nacionais e regionais com a Camerata Fukuda, com a Orquestra Sinfônica Brasileira e com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. À frente da Orquestra Sinfônica Brasileira, gravou em 2010 a trilha sonora para o filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.
Entre 2000 e 2002, Marcos Arakaki foi o principal regente convidado da Camerata Fukuda e regente assistente da Orquestra Sinfônica de Santo André. Em 2005, foi o principal regente da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Entre 2007 e 2010, trabalhou como regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba e regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Como regente titular, Arakaki promoveu a reestruturação da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem entre os anos 2008 e 2010, obtendo grande reconhecimento da crítica especializada e do público na cidade do Rio de Janeiro.
Marcos Arakaki vem colaborando com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2011 e hoje é seu Regente Associado. Nas próximas temporadas, continuará desempenhando suas funções junto à Filarmônica nos concertos das séries Allegro e Vivace, Concertos para a Juventude, Clássicos no Parque, Concertos Didáticos, turnês estaduais e no Festival Tinta Fresca.
Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi criada em 2008 pelo Governo de Minas, com o intuito de inserir o Estado nos circuitos nacional e internacional da música clássica. Excelência artística e vigorosa programação – esse é o perfil da Filarmônica de Minas Gerais, formada por 90 músicos, provenientes de todo o Brasil, além de países da Europa, da Ásia e das Américas.
A constante preocupação com a qualidade foi reconhecida por três importantes premiações: em 2012, a Filarmônica recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra brasileira; em 2010, foi eleita o melhor grupo musical erudito do ano pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA); em 2009, seu diretor artístico e regente titular, maestro Fabio Mechetti, recebeu o Prêmio Carlos Gomes como melhor regente brasileiro.
A Filarmônica de Minas Gerais apresenta-se, regularmente, em duas séries no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, além de realizar turnês por Minas Gerais e promover as séries Concertos para a Juventude, Clássicos no Parque e Concertos Didáticos. A Orquestra também participa dos principais eventos de música clássica do país, como o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora, a Rio Folle Journée, entre outros.
Desde sua criação, a Filarmônica de Minas Gerais visitou 18 cidades brasileiras e 49 cidades mineiras, algumas delas mais de uma vez. Na Sala São Paulo, onde já esteve em anos anteriores, será orquestra convidada da temporada 2013 da Osesp, com três concertos em outubro. A Filarmônica também já se apresentou nos teatros municipais do Rio de Janeiro e de São Paulo, sempre com ótima receptividade do público e elogiosas críticas. A Orquestra realizou sua primeira turnê internacional em 2012, com cinco concertos na Argentina e no Uruguai.
Como ações de estímulo à música, a Filarmônica de Minas Gerais promove o Festival Tinta Fresca, concurso destinado a compositores de todo o país, e o Laboratório de Regência, atividade inédita no Brasil, que abre oportunidade para jovens regentes brasileiros.