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Luna Lunera Espetáculo Aqueles Dois e Oficinas Gratuitas em Araxá

            Aqueles Dois -  Cia Luna Lunera - Crédito Gustavo Jácome - 03

Aqueles Dois, da Cia Luna Lunera, prepara-se para fazer sua próxima temporada em Araxá. O espetáculo, que já completou sete anos de existência e sucesso, viajou por 25 capitais brasileiras completando mais de 350 apresentações. A temporada acontece no Teatro SESI Araxá, nos dias 5 e 6 de dezembro, sábado e domingo, respectivamente, às 20h e às 19h.  Na programação, haverá, também, duas oficinas gratuitas: Ator-criador e Produção Cultural. A apresentação faz parte da Expedição Lunar, projeto de circulação da Cia. Luna Lunera, contemplado pelaLei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais epelo Programa Petrobras Cultural 2014.  Com espetáculos e oficinas, esse projeto circulará por oito cidades mineiras.

 

Aqueles Dois |o espetáculo

SINOPSE

Da rotina de uma “repartição” – metáfora para qualquer ambiente inóspito e burocrático de trabalho, revela-se o desenvolvimento de laços de cumplicidade entre dois de seus novos funcionários, Raul e Saul. É que “num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra”. No entanto, essa relação acaba gerando incômodo nos demais colegas de profissão. O espetáculo Aqueles Dois foi criado a partir do conto homônimo do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996).

 

O autor do conto, na obra e no espetáculo

O conto, publicado em sua primeira versão em “Morangos Mofados” (Brasiliense, 1982), faz parte de “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século” (curadoria de Italo Moriconi, Objetiva, 2000). Nele, como praticamente em toda produção literária de Caio Fernando Abreu, são múltiplas as citações ou simples menções a artistas e obras de áreas diversas, locações urbanas, letras de músicas, filmes, épocas, onde o autor mistura, despudoradamente, seus mundos biográfico e ficcional. Texto e espetáculo possibilitam uma diversidade de leituras e percepções sobre o universo “daqueles dois”. Os atores revezam-se nos papéis de Raul e Saul, narram trechos, sugerem os outros personagens da “repartição” e inserem suas próprias referências e leituras para o texto de Caio. Há ainda no cenário, no figurino, na música e no texto uma intencional simultaneidade abrangente a várias décadas. O jogo corporal entre atores, o trabalho com a fala, a relação com o espaço e os objetos, recebeu influência dos temas deflagradores do Observatório de Criação da Cia. Luna Lunera: o contato improvisação e o método das ações vocais.

 

Processo criativo

Em maio de 2007, a Cia. Luna Lunera propôs internamente um grupo de estudos sobre Contato Improvisação (técnica corporal criada por Steve Paxton) e o Método das Ações Físicas e Vocais (desenvolvido por Stanislavski), tendo respectivamente Cláudio Dias e Odilon Esteves como mediadores. Como base às primeiras vivências da pesquisa, nessa fase eram utilizados alguns textos aleatórios. Focou-se posteriormente na exploração do conto Aqueles Dois, de Caio Fernando Abreu, descobrindo nele suas instigantes qualidades épico-dramáticas e uma inspiração para potencial montagem.

 

O mote inicial de estudos (Contato Improvisação e Ações Vocais) acabou por deslocar-se para um outro propósito: investir num exercício interno de direção e dramaturgia, a ser desenvolvido pelos atores do grupo. Cada ator teria uma semana para desenvolver seu projeto de direção. Ao final das quatro semanas, um único diretor seria escolhido. Nessa fase os envolvidos no processo eram: Cláudio Dias, Marcelo Souza e Silva, Odilon Esteves e Zé Walter Albinati. Tendo este último optado por se dedicar exclusivamente ao núcleo de direção e dramaturgia, convidou-se Rômulo Braga para compor o quarteto de atores em cena.

 

Esse coletivo partiu de improvisações e imersões na obra de Caio, propôs, sobrepôs e experimentou roteiros. Não houve a “eleição” de um único diretor. O processo transformou-se num exercício de direção e dramaturgia compartilhadas.

 

Formatou-se aí o que veio se chamar Observatório de Criação, projeto viabilizado pelo Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais, cujo propósito era o de abrir à comunidade os procedimentos criativos da Cia., com todos os seus impasses e soluções processuais. A criação do espetáculo é, portanto, assinada literalmente “a dez mãos”, e contou ainda, de fato, com a contribuição do público interessado, presente a cada sessão aberta do Observatório, cujos feedbacks funcionaram como autênticos norteadores e ainda se renovam ao longo de novas temporadas.

 

Trajetória de “Aqueles Dois”

O espetáculo estreou em novembro de 2007, em Belo Horizonte, e vem construindo uma ampla trajetória desde então. Apresentou-se em importantes festivais nacionais e internacionais no Brasil (Festival de Curitiba/PR – Mostra Contemporânea; FIT-BH – Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte/MG; Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto/SP; Fiac – Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia – Salvador/BA; Festival Recife do Teatro Nacional – Recife/PE; Festival de Agosto – Natal/RN; Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente/SP; Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília/DF) e cumprido longa temporada no Sesc Avenida Paulista – São Paulo/SP (2008), na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança – Belo Horizonte/MG (2009, 2011 e 2012) e no Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro/RJ (2010). Foi contemplado no 13º Prêmio Sesc-Sated/MG nas categorias Melhor Espetáculo e Melhor Direção; no 5º Prêmio Usiminas-Sinparc nas categorias Melhor Espetáculo, Melhor Direção e Melhor Ator (Rômulo Braga); foi indicado ao Prêmio Shell São Paulo 2009 nas categorias de Melhor Direção, Melhor Cenário e Melhor Iluminação, tendo recebido este último.

 

Ficha artística

Concepção: Cia. Luna Lunera

Texto: Caio Fernando Abreu

Diretores/Criadores: Cláudio Dias, Marcelo Souza e Silva, Odilon Esteves, Rômulo Braga e Zé Walter Albinati

Em cena: Cláudio Dias, Guilherme Théo, Marcelo Souza e Silva e Odilon Esteves.

Atores stand-by: Fábio Dias, Frederico Bottrel, Rômulo Braga

Relator do Processo: Zé Walter Albinati

Workshop de Ações Vocais: Odilon Esteves

Workshop de Contato Improvisação: Cláudio Dias

Workshop de Voz e Arranjo Vocal: Zé Walter Albinati

Cenário e Figurino: Núcleo de criadores do espetáculo

Consultoria de Figurino: Carla Mendonça

Iluminação: Felipe Cosse e Juliano Coelho

Criação Gráfica: Frederico Bottrel

Administração: Marcelo Maia

Coordenação Administrativa: Marcelo Souza e Silva

Assessoria de Comunicação: Laís Ferreira

Coordenação de Comunicação: Zé Walter Albinati

Produção Executiva: Vinícius Santos

Coordenação de produção: Larissa Scarpelli

 

Serviço:

“Aqueles dois” da Cia. Luna Lunera em Araxá

Espetáculo “Aqueles dois”

 

Dias: 5 e 6 de dezembro

Horário: sábado às 20h e domingo às 19h

Local: Teatro SESI Araxá – Estrada de Acesso a BR 262 – Km 0

Bairro Santa Rita – Araxá – MG – CEP 38.183-971

Telefone: (34) 3662-4194

Ingressos: R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada

Venda 1h antes do espetáculo.

A oficina “Ator Criador” consiste em um treinamento de atores, a partir de técnicas como contato improvisação, viewpoints e ações vocais. Busca desenvolver uma postura autoral e participativa nos processos de criação, dramaturgia e atuação, revelando etapas de construção do espetáculo “Aqueles Dois”. É indicada para artistas e estudantes de teatro em geral. Com carga horária de 8 horas, em dois dias de 4 horas cada, a atividade oferece 20 vagas e será realizada nos dias 5 e 6 de dezembro, sábado e domingo, das 9h às 13h, na Escola de Cultura do SESI/Araxá.

 

A oficina de Produção Cultural apresenta noções introdutórias e esclarece sobre os procedimentos de produção: Leis de Incentivo, captação, parcerias, produção de espetáculos e sustentabilidade. Propõe, também, a confecção de projetos culturais simulados. Com carga horária de 4 horas, será realizada no dia 5 de dezembro, sábado, de 14h às 18h na Escola de Cultura de Araxá.

 

Cia. Luna Lunera | a Companhia

Histórico do grupo, premiações e eventos

A Cia. Luna Lunera é formada por atores advindos do curso de teatro do Cefar– Centro de Formação Artística do Palácio das Artes – BH/MG. Constitui-se oficialmente em 2001. Em 2000, os atores da Cia. estrearam pelo Cefar dois espetáculos valorizando autores brasileiros.

Fuleirices em Fuleiró (2000), baseada na obra de Mário Brasini, teve direção de Marcos Vogel e explorava o universo da bufonaria e das tradições populares.

Perdoa-me por me Traíres (2000) (Nelson Rodrigues) teve a direção do premiado Kalluh Araújo, arrebatou platéias através da estrutura passional de teatro-dança em que o espetáculo foi construído. Em 2001, Perdoa-me por me Traíres recebeu nove prêmios Sesc-Sated/MG, incluindo o de Melhor Espetáculo; a Cia. também foi contemplada com o prêmio de Melhor Produção 2001 pela Associação Mineira dos Produtores de Artes Cênicas na 7ª Edição do Prêmio Bonsucesso-Amparc; representou o Brasil no Chile nos festivais de Puerto Montt, Valdívia e Santiago e apresentou-se nos principais teatros e Festivais de Inverno mineiros. Perdoa-me foi convidado para o encerramento do ECUM – Encontro Mundial das Artes Cênicas/BH; em 2002 apresentou-se no 6º FIT-BH – Festival Internacional de Teatro Palco e Rua, no 3º Riocenacontemporânea/RJ e em Porto Alegre pelo projeto EnCena Brasil, do Ministério da Cultura. Em 2003, a Cia. foi convidada especial do Amostrão Vila Verão em Salvador/BA e cumpriu temporada no Teatro Sesc Belenzinho em São Paulo/SP.

Nesta Data Querida (2003), com direção de Rita Clemente e dramaturgia de Guilherme Lessa, resultou do Projeto Cena 3×4: uma iniciativa do Galpão Cine Horto e da Maldita Cia. de Investigação Teatral propondo uma pesquisa sobre o processo colaborativo de criação. O projeto teve a coordenação de Chico Pelúcio (Grupo Galpão/MG) e Fernando Mencarelli, supervisão de Antônio Araújo (Teatro da Vertigem/SP) e do dramaturgo Luís Alberto de Abreu. A peça foi selecionada para o projeto Trilhas da Cultura da Fundação Belgo Mineira, com benefício da Lei Estadual de Incentivo/MG. E foi o espetáculo de encerramento da I Mostra da Cena Teatral Mineira, promovida pelo SESC São Carlos/SP e realizada pela Cia. Luna Lunera. Em 2005, realizou o Circuito Usiminas, pela Lei Estadual de Incentivo/MG. Foi o espetáculo representante do Brasil no festival XVI TemporalesInternacionales de Teatro Año 2005 em Puerto Montt, Valdívia e Concepción, Chile. Em 2011, o espetáculo retornou aos palcos no Festival de Teatro Brasileiro/ Cena Mineira, se apresentando em Campinas/SP, Curitiba/PR e Porto Alegre/RS. Neste mesmo ano, como parte das comemorações dos 10 anos da Cia., a peça ficou em curta temporada pela Mostra Luna Lunera 10 Anos, em Ipatinga e Belo Horizonte.

 

A terceira montagem da companhia, Não desperdice sua única vida ou… (2005), teve direção de Cida Falabella. Relatos autobiográficos dos atores, crônicas, obras literárias, matérias jornalísticas, classificados de oportunidades, revistas e programas televisivos instigaram os motes das improvisações sobre as contradições, precariedades e ironia cotidianas. Em 2006, Não desperdice recebeu o Prêmio Sesc-Sated de Melhor Direção (Cida Falabella) e Melhor Ator (Odilon Esteves), bem como o Prêmio Usiminas-Sinparc de Melhor Dramaturgia Inédita (Cida Falabella e Cia. Luna Lunera). Participou do 15º Festival de Teatro de Curitiba/PR e do 8º FIT-BH – Festival Internacional de Teatro Palco e Rua.

 

Aqueles Dois (2007), baseado no conto homônimo de Caio Fernando Abreu, foi o primeiro espetáculo criado dentro do projeto Observatório de Criação (pelo Fundo Estadual de Cultura), que objetiva pôr à mostra os novos processos criativos da Cia. Luna Lunera. Apresentou-se em importantes festivais nacionais e internacionais no Brasil (Festival de Curitiba/PR – Mostra Contemporânea; FIT-BH – Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte/MG; Fiac – Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia – Salvador/BA; Festival Recife do Teatro Nacional – Recife/PE; Filo – Festival Internacional de Londrina – Londrina/PR; Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília/DF) e cumprido longa temporada no Sesc Avenida Paulista – São Paulo/SP (2008), na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança – Belo Horizonte/MG (2009) e no Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro/RJ (2010). Em 2010, foi apresentado em 44 cidades e 14 estados através do Palco Giratório, projeto do Sesc Nacional. Neste mesmo ano, ganhou uma versão em espanhol e foi apresentado no 3° Encuentro de Creadores Teatrales Independientes em Santiago de Querétaro, México. Aqueles Dois foi contemplado no 13º Prêmio Sesc-Sated/MG nas categorias Melhor Espetáculo e Melhor Direção; no 5º Prêmio Usiminas-Sinparc nas categorias Melhor Espetáculo, Melhor Direção e Melhor Ator (Rômulo Braga); foi indicado ao Prêmio Shell São Paulo 2009 nas categorias de Melhor Direção, Melhor Cenário e Melhor Iluminação, tendo recebido este último.  Participou dos principais festivais nacionais e internacionais de teatro no Brasil; cumpriu temporadas significativas em Belo Horizonte, São Paulo (SESC SP) e Rio de Janeiro (CCBB). Circulou por 15 estados brasileiros através do Palco Giratório (SESC). Estreou, em 2010, sua versão em espanhol, em Santiago de Querétaro, México.

Cortiços (2008), direção de Tuca Pinheiro, é inspirado em O Cortiço, de Aluísio Azevedo. Espetáculo integrante do Observatório de Criação, Cortiços foi contemplado com o Prêmio Myriam Muniz/Funarte 2007. Participou do 3º Verão Arte Contemporânea 2009, Belo Horizonte/MG e do Festival Internacional da Língua Portuguesa 2009 no Rio de Janeiro/RJ. Em 2011, participou do Festival de Teatro Brasileiro/ Cena Mineira, se apresentando em Campinas/SP, Curitiba/PR e Porto Alegre/RS. Também em 2011, participou da Mostra Luna Lunera 10 Anos, em Ipatinga e Belo Horizonte.  O espetáculo foi ganhador do 6º Prêmio Usiminas-Sinparc nas categorias Melhor Ator Coadjuvante (Marcelo Souza e Silva) e Melhor Iluminação (Felipe Cosse e Juliano Coelho).

 

A Cia. Luna Lunera produziu, em 2009, o espetáculo infantojuvenil Um Gato Para Gertrudes (Direção e Dramaturgia Fafá Rennó) e a Siana – Semana Internacional de Artes Digitais e Alternativas, em Belo Horizonte, evento integrante do calendário oficial do Ano da França no Brasil (França.Br). A Cia. exercita interlocução com outros grupos brasileiros e do exterior, sendo membro do Teatropeia, coletivo de discussão e criação teatral que, além da Luna Lunera no Brasil, conta com a participação de três grupos mexicanos e um espanhol.

 

Além do seu reconhecimento artístico, a Cia. Luna Lunera vem se tornando uma referência na formação profissional e de público, através de inúmeras ações de trocas de experiência, democratização do acesso à arte e ampliação dos seus circuitos de exibição. Ao mesmo tempo em que busca uma comunicação efetiva com os espectadores, a Cia. não opta por encenações fáceis. Ao contrário, busca sempre novos caminhos, através da pesquisa continuada e do diálogo com outros criadores contemporâneos. Essa troca aparece na construção do discurso, em que referências literárias e teatrais nacionais, movimentos corporais, silêncios, sonoridades diversificadas e experiências pessoais se conjugam de modo fragmentado e simultâneo, sempre acessível ao público.

 

Sendo ‘multiplicar’ um de seus pilares, a Cia. Luna Lunera prima por ser construtora e difusora de conhecimentos. Seus integrantes são professores de teatro em sua própria sede, em entidades parceiras, escolas e faculdades no interior do Estado. Têm atuado como diretores e encenadores, sendo convidados como palestrantes, difundindo o teatro ao ministrarem aulas em cursos superiores no Brasil e no exterior.

 

Aqueles Dois |segundo a crítica

“Um dos textos mais conhecidos de Caio Fernando Abreu, o conto ‘Aqueles Dois’, é, talvez por conta de sua fama, dificílimo de ser transposto para a linguagem teatral. Por quê? Por conta das armadilhas fáceis nas quais o encenador pode incorrer. (…) Pois a companhia mineira Luna Lunera dribla com raro brilho essas questões e apresenta (…) uma adaptação impecável de ‘Aqueles Dois’”.

Jefferson Lessa – O Globo, 03/02/2010

 

“Os atores-dramaturgos-cenógrafos-criadores desta coletivização de instigantes propostas dão corpo e voz a orgânica transposição do literário para o cênico, numa íntegra unidade onde não há lugar para destaques. Cláudio Dias, Marcelo Souza e Silva, Odilon Esteves e Rômulo Braga formam núcleo de criação vigoroso, em que ideias se transformam em teatro pulsante”.

Macksen Luiz – Jornal do Brasil, 07/02/2010

 

“A capacidade de entrega é o que torna Aqueles Dois espetáculo singular. Por causa dela, o Luna Lunera arrebata público cada vez mais heterogêneo, em faixa etária e convicções. O grupo, que encontrou medida justa para tratar o excelente conto de Caio Fernando Abreu, leva para a cena o que a narrativa tem de mais agudo e sensível e envolve o espectador nas angústias de seus personagens – tão particulares quanto universais. Com delicadeza, trata das incoerências de uma geração, que se pretende livre, desencabulada, mas que em realidade repete com hipocrisia erros de um passado nada distante”.

Janaína Cunha Melo – Jornal Estado de Minas (BH/MG), 17/01/2009

 

“Aqueles Dois é um dos mais felizes resultados do processo criativo coletivo que tanto vem sendo exercitando no Brasil nos últimos anos, uma peça revigorante feita com talento, humor, humildade e afeto”.

Fabiana Moraes – Jornal do Commercio de Pernambuco, 26/11/2008

 

“História que salta aos olhos do leitor, a trama ganha adaptação do grupo mineiro Luna Lunera e surpreende por fugir do óbvio. Explora clichês oitocentistas sem usá-los como muleta e, acima de tudo, extrapola a temática homossexual para tratar das relações humanas e da solidão”.

Dirceu Alves Jr. – Veja São Paulo, 12/11/2008

 

“É o que muitos perseguem, mas só aparece de vez em quando, aquele espetáculo capaz de tocar plateias dos mais diferentes matizes sem ser piegas ou melodramático. Que une intérpretes expressivos, dramaturgia bem urdida e elementos cênicos escolhidos com rigor e precisão”.

Beth Néspoli – O Estado de São Paulo, 31/10/2008

 

“Aqueles Dois não é arrebatador e imperdível só pelo tema que escolheu, acumula a importância de ser libertário. Mais que pertinente, libertária e oportuna, é uma criação de alto nível”.

Miguel Anunciação – Jornal Hoje em Dia, 28/04/2008

 

“O resultado é uma encenação de incrível fluidez, vislumbrada tanto nas sobreposições de uma cena em outra, quanto na dinâmica de construção e descontrução do cenário através dos vários objetos dispostos no palco”.

Julia Guimarães – Jornal Pampulha, 25/04/2008

 

Serviço

Oficinas:

Oficina: Ator Criador

Dias: 5 e 6 de dezembro de 2015

Horário: das 9h às 13h

Local: Escola de Cultura – Estrada de Acesso a BR 262 – Km 0

Número de vagas: 20

Inscrições: gratuitas no site cialunalunera.com.br

Informações: comunicacao@cialunalunera.com.br

 

Oficina: Produção Cultural

Dias: 5 de dezembro de 2015

Horário: das 14h às 18h

Local: Escola de Cultura – Estrada de Acesso a BR 262 – Km 0

Número de vagas: 20

Inscrições: gratuitas no site cialunalunera.com.br

Informações: comunicacao@cialunalunera.com.br